O Caso 'Ghost of Yōtei': Desenvolvedora Demitida Após Piada sobre Charlie Kirk

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9/13/20252 min read

A história começou quando Drew Harrison, uma desenvolvedora veterana da Sucker Punch Productions, fez uma piada nas redes sociais pouco tempo após o assassinato de Charlie Kirk, figura conservadora. Ela escreveu algo do tipo: “Espero que o nome do atirador seja Mario para que Luigi saiba que o irmão está cobrindo para ele.” A postagem foi capturada pelas redes, espalhada e detonada por pessoas que pediam sua demissão. Em menos de 24 horas, Harrison foi desligada do estúdio pela Sony. A reação da empresa foi rápida, confirmando o desligamento, embora tenham se recusado a comentar detalhes adicionais.

🔍 O que chama atenção nessa situação

  • Pressão online intensa: seguidores de ativistas conservadores se mobilizaram para exigir responsabilização — ligações anônimas, capturas de tela da postagem, compartilhamento em massa.

  • O comentário de Harrison não era uma declaração institucional, mas uma piada. Ainda assim, teve repercussão imediata que comprometeu sua carreira.

  • É uma das manifestações mais recentes de como polêmicas em redes sociais podem desencadear consequências rápidas para pessoas que trabalham em empresas de grande visibilidade.

  • Harrison declarou que faria a mesma piada novamente se tivesse que escolher, afirmando que “se ficar de pé contra o fascismo custar meu trabalho, eu faria de novo cento e cem vezes mais forte.”

⚠️ Implicações e discussões provocadas

  • A demissão levanta debates sobre liberdade de expressão vs. responsabilidade social e pública para funcionários de grandes empresas.

  • Questiona-se também até que ponto as empresas devem intervir em comentários pessoais feitos fora do trabalho — e como isso afeta a confiança, a cultura interna e saúde mental dos colaboradores.

  • Existe um risco real de que casos como esse reforcem autocensura, onde pessoas com visibilidade ou pertencentes a estúdios sejam mais cautelosas para evitar qualquer polêmica, mesmo em contextos informais ou privados.

Conclusão

Esse caso mostra que, em 2025, não importa o tempo de empresa ou o respeito pelo histórico profissional: uma postagem controversa, mesmo sendo uma piada, pode gerar uma reação em cadeia que resulta em demissão. Embora a liberdade de expressão seja fundamental, também fica claro que trabalhar em empresas grandes implica em exposição e consequências — especialmente quando se lidam com temas polêmicos.

Fonte: Kotaku